
Brasil fora do Mapa da Fome: uma conquista com participação do Sesc Mesa Brasil
Neste mês de julho, o Brasil alcançou um marco histórico ao sair oficialmente do Mapa da Fome da ONU. O feito foi confirmado pelo relatório SOFI (Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo), que apontou uma média trienal (2022–2024) inferior a 2,5% da população em situação de subnutrição — o limite estabelecido pela ONU para que um país deixe de figurar no mapa.
Esse resultado é fruto de uma combinação de ações. “Por meio dessa mobilização solidária e integrada com políticas públicas eficazes, o Sesc Mesa Brasil desempenhou um papel relevante na trajetória que levou o Brasil a sair do Mapa da Fome da ONU”, disse Carmen Cabral Coordenadora do Programa Sesc Mesa Brasil.
O MESA BRASIL SESC
É a maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina. Criado com o objetivo de combater a fome e o desperdício, o programa atua em todo o território nacional, conectando empresas doadoras a instituições sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade.
Em 2024, o programa distribuiu mais de 57 milhões de quilos de alimentos e outros itens essenciais, beneficiando cerca de 2,3 milhões de pessoas por mês, com o apoio de mais de 3,3 mil empresas parceiras.
Presente no Pará há mais de duas décadas, ele tem polos em Belém, Ananindeua, Castanhal, Marabá e Santarém, atende 18 municípios vizinhos, beneficiando cerca de 800 mil pessoas. Além da distribuição, o Mesa Brasil realiza ações educativas sobre reaproveitamento integral de alimentos e nutrição, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como a Erradicação da Fome e o Consumo Responsável.
UMA VITÓRIA ANTECIPADA
A saída do Brasil do Mapa da Fome estava prevista para ocorrer até 2030, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. No entanto, graças a esforços coordenados entre governo, sociedade civil e instituições como o Sesc, o país atingiu essa meta com cinco anos de antecedência. O impacto do Mesa Brasil vai além dos números: ele representa solidariedade, cidadania e o compromisso com o direito humano à alimentação adequada.
“Celebramos a redução da fome com esperança, mas lembrando que o desafio de combater a insegurança alimentar e o desperdício de alimentos é permanente para garantir o direito humano à alimentação adequada diariamente”, finalizou Carmen.
