As gambiarras fazem parte da cultura amazônica, são soluções improvisadas para promover a sobrevivência perante o clima quente da região. Nesta videoarte, apresento uma crônica de quando meu ventilador quebrou e meu primo e eu o consertamos utilizando alguns objetos. 

Em 2017, percorri a estrada de Faro (PA) até Terra Santa (PA) em busca de encontrar um olho d'água, elemento muito presente em minha infância. Acompanhada de um amigo, o encontro trouxe a presença de áreas que resistem mantendo seus percursos de rios, porém, os olhos d'água que antes eram de fácil visualização, se encontram soterrados devido abertura de estradas e ampliação das fazendas na região. O videoarte apresenta o apagamento de nascentes de um passado pela incidência de um  "progresso".

 I  magens etéreas, nuances em sonhos, incessante construção de si e do outro...
A málgama de sentido e vazio, constituição do ser, interlúdio entre alteridade e interioridade... 
R​ ios flores tempo alma, transborda o mistério, enlace do infinito e eterno Kairós... 
A lma, particular, isolada, que se vê e se mostra, desvelamento em matizes, percurso...  

Protegida em casa, vivencio um tempo de reflexão sobre o dia a dia, os afazeres, os sentimentos, a espiritualidade, a existência... 

Publicação  editada com  apresentação e imagens das ações desenvolvidas  pelo Núcleo de Fotografia do Sesc a partir do Projeto "Máquinas para filosofar"  e texto histórico  "A magia da fotografia"  do fotógrafo e pesquisador Pedro Karp Vasquez.

Belem16.16 - O livro contém imagens realizadas pelos participantes das maratonas fotográficas que autorizaram seu uso e texto histórico da pesquisadora Rose Silveira. As maratonas fizeram parte de uma vasta programação cultural e educativa desenvolvida como parte do Projeto Belém 1616, realizado ao longo de cinco anos , com o objetivo de pensar sobre a cidade de Belém e suas múltiplas faces e paisagens ao completar 400 anos de fundação.

Nova edição do Caderno de Pensamentos: Ensaios e Críticas. A série é realizada pelo Núcleo de Fotografia, em parceria com a equipe de Cinema/Designer, e busca desde sua primeira edição em 2013, fazer conviver ideias e estimular a observação sobre as muitas formas de se vivenciar o universo das imagens, a partir da fotografia, aliada a outras linguagens Os autores convidados para essa edição são Juan Guimarães, Felipe Pamplona, Georgia Quintas, Diógenes Moura, Erinaldo Cirino e Irene Almeida. Seus ensaios nos possibilitam pensar em um eixo temático onde a questão da representação se faz presente de forma crítica ou poética.

Os Pássaros são um tipo de teatro popular paraense cujos primeiros registros remontam ao fim do século XIX e cujo fazer, constantemente reelaborado, perdura até os dias atuais de forma espontânea por pessoas que geralmente se autodenomina como brincantes. Na encenação, entremeada com música e dança, são representados dramas com personagens como matutos, indígenas, nobres, seres encantados/fantásticos, fazendeiros, entre outros. Com suas peças carregadas de comicidade, romance e fantasia, os Pássaros são uma latente alegoria do potencial inventivo e criativo da cultura paraense.